Italy 2007

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after some wine... sheer bliss!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

What's in a name?

É, há alguns anos apareci no jornal… Mamãe ficou toda orgulhosa e comprou vários O Estado de Minas... não se contentou com aquele que levei pra ela... queria que cada um da família tivesse uma cópia... Mas não fiz nada de extraordinário, só dei sorte de ter um amigo jornalista que me indicou para a reportagem...
Bem, algumas pessoas já me perguntaram por que o nome Cristina Araújo no jornal e na placa na porta do meu escritório. Imagino que esta dúvida circule na cabeça de outras várias pessoas. Então, a resposta: Porque é meu último nome. Poderia ser só Cristina Silveira. Ou ainda Cristina Mendes. Ou Cristina Silveira Mendes Araújo, que é comprido demais. Araújo tem sido meu último nome nos últimos 17 anos e meio, desde que me casei. Poderia não ter mudado, o que não faria a mais absoluta diferença pra mim. Mas o Leo fez questão de colar o nome dele ao meu por puro romantismo. Romântica como também sou, aceitei e adorei! Na verdade, conheço poucos Araújos. Da família do Leo e alguns outros. Gosto da maioria dos que conheço. Mas não por causa do nome, por afinidade. Adoro meu sogro, cuja família é Araújo, mas adoro também minha sogra, que é Curi. O nome não tem a menor importância. Faço minhas as palavras do mestre Shakespeare, grande conhecedor da alma humana: “Qual a importância do nome? Por acaso, a rosa, se tivesse qualquer outro nome, teria um aroma diferente?” A essência, o caráter de uma pessoa não muda por causa de um rótulo. Várias pessoas usam certos nomes porque querem abreviar, por conveniência, por soar melhor, por causa da numerologia... A maioria dos meus amigos, dos meus alunos, das pessoas da família me chamam de Cris, ou Tia Cris, ou Tina, ou Cristh ou Crisola ou ainda Kiki... Que diferença faz? Sou a mesma pessoa, não importa como me chamem. A idéia de família para mim não está agregada a qualquer nome, mas à união de pessoas ligadas por amor, afinidade, afeto, cuidado um com o outro. No encontro anual de nossa família há pessoas com vários sobrenomes que foram se agregando aos nossos ao se casarem ou nascerem dentro deste núcleo. Hoje não somos só Silveira e Mendes, mas Silva, Ferreira, Soares, Sidônio, Miranda, Parrela, Moreira, Santos, Caxito, Araújo, Braga, e tantos outros que nem me lembro no momento.
Bem, o que quero dizer com isso tudo é que minha família - todos aqueles que amo, com este ou aquele sobrenome – é e sempre será muito importante para mim. Respeito a opinião de quem pensa que sobrenome vale alguma coisa, mas para mim isso é pura bobagem.

Um comentário:

  1. Oi, seu blog ficou ótimo.
    Eu sou Silva, S I L V A, já foi muito importante durante 8 anos, hoje, cedeu espaço ao estrangeirismo

    beijo

    Beto

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